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Percepção do mercado Ações Como criar um planejamento financeiro e mudar de vida

Como criar um planejamento financeiro e mudar de vida

Entenda tudo o que você deverá fazer para definir um planejamento financeiro e melhorar a sua qualidade de vida. Como criar planilha de gastos, aplicativos para planejamento financeiro.

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TOPONE Markets Analyst 2023-01-10
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Infelizmente, a situação financeira da maioria dos brasileiros é tão difícil, com tantas contas para pagar que parece um milagre que o dinheiro consiga chegar até o fim do mês. Em outros casos, a pessoa está tão desesperada que começa a incorrer em dívidas, para pelo menos conseguir sobreviver, sem calcular o impacto que estas ações terão no seu futuro.


Se você está em uma situação similar, este artigo é para você, pois iremos abordar tópicos vitais para ajudá-lo a dar um basta neste cenário, para que você consiga dormir em paz, sabendo que conseguiu finalmente mudar de vida.


No entanto, não importa qual é a sua situação atual, dedicar um tempo para fazer um planejamento financeiro será vital para organizar o seu dinheiro, tentar encontrar formas de economizar e até mesmo começar a investir.

O principal erro que você não deveria cometer

Muita gente acredita que apenas quem tem dinheiro sobrando deveria criar um planejamento financeiro. Mas se você está em uma situação difícil, fazer um planejamento eficaz das suas finanças será ainda mais importante, uma vez que você precisará se organizar muito para evitar o pior, ou pelo menos para diminuir a quantidade de dívidas que está fazendo, ou de valores que está desperdiçando.

Se você compartilha seus gastos com outras pessoas, precisará de ainda mais disciplina

Antes de qualquer coisa, vamos assumir que se você está buscando por informações sobre como fazer um planejamento financeiro, é porque realmente pretende reorganizar a sua vida e otimizar seus gastos.


Isto é extremamente positivo, porém esta motivação não pode se tornar mais uma daquelas promessas que você faz no início do ano e nunca cumpre. Será preciso trabalhar duro para mudar seus hábitos e até mesmo fazer sacrifícios, se você definir que quer alcançar alguns objetivos à médio ou longo prazo.


Neste sentido, se você vive sozinho e todas as suas despesas são pagas por você, seu trabalho será mais facilitado, pois você irá depender apenas da sua motivação para criar uma estratégia de contensão de gastos eficiente.


No entanto, se você divide os gastos ou a renda com outras pessoas, o processo será um pouco mais complicado. Isto porque, a não ser que você seja um ditador e todos obedeçam as suas ordens sem discutir, é provável que você tenha que convencer as pessoas que estão no mesmo barco com você a participar deste projeto.


Se as pessoas que estão dividindo os gastos e a renda com você não entenderem e aceitarem que será preciso fazer mudanças, é provável que você tenha que enfrentar muitas brigas e até mesmo frustrações, uma vez que elas provavelmente também terão que abrir mão de algumas coisas para o bem comum do projeto.


A melhor forma de minimizar os problemas é através de uma conversa séria com todos, explicando os motivos pelos quais você decidiu fazer um planejamento financeiro e pedir para que todos colaborem.


Mas você não pode pedir que façam sacrifícios sem oferecer nada em troca. para convencê-los a ajudar você nesta empreitada, demonstre claramente o que todos irão ganhar se vocês conseguirem seguir o planejamento corretamente.


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Defina a forma como você irá criar o plano e o que fará para garantir que será implementado

O próximo passo será definir de que forma o planejamento será feito e principalmente como você irá controlar se as coisas estão ocorrendo dentro do planejado.


Para isto, você pode recorrer ao velho caderno de anotações, usar uma planilha de gastos ou até mesmo um aplicativo que ofereça opções para criar um planejamento financeiro.


Além disso, existem empresas que oferecem sistemas mais avançado de controle de gastos pessoais, através de diferentes plataformas, como website, plugins e aplicativos integrados, para que você tenha tudo so sob controle, onde quer que você estiver.


De um modo geral, o aplicativo é a melhor solução, uma vez que você terá todas as informações na palma da sua mão e poderá atualizar os dados sempre que precisar. Se você puder pagar por um sistema integrado, terá ainda mais opções para manter o controle dos seus gastos.


Mas não adianta escolher a opção mais fácil e depois nunca seguir o que você planejou, esta é uma tarefa constante, que requer muita disciplina.

Entendendo qual é a sua renda mensal

Se você tem uma única fonte de renda, este passo é fácil, você certamente sabe quanto recebe no final do mês. Mas lembre-se que precisa considerar apenas o valor que é depositado na sua conta, não o valor em carteira, se você estiver formalmente empregado em regime de CLT.


Se você tiver uma renda variável, este processo irá ser um pouco mais complicado. Uma alternativa é fazer uma média dos últimos 12 meses, mas isto também dependerá do tipo de negócio com o qual você trabalha.


Outro ponto que deve ser observado é que alguns tipos de negócios são sazonais; você recebe mais dinheiro em alguns períodos do ano, então sua renda irá variar em função desta sazonalidade.


Se você trabalha por conta própria no litoral, por exemplo em uma região com invernos mais rigorosos, você certamente irá ganhar menos dinheiro durante os meses mais frios, então seu orçamento precisará ser dividido seguindo os diferentes períodos do ano.


Se o planejamento financeiro será compartilhado, por exemplo se você divide os gastos com um parceiro ou parceira, vocês certamente já tem um acordo sobre como o dinheiro é utilizado.


Alguns casais preferem dividir os gastos básicos, mas manter a renda separada, enquanto outros misturam os rendimentos e usam o dinheiro da forma que for necessário sem levar em consideração quem foi o provedor dos recursos que estão sendo gastos.


Tudo isto precisará ser considerado na definição de quanto você terá disponível ao final do mês, pois é com este valor que você precisará trabalhar para criar o seu planejamento.

Divida as suas despesas mensais e separe os gastos básicos

Agora, você terá que listar os seus gastos essenciais, as contas que precisará pagar todos os meses. Neste ponto, você precisará incluir gastos com aluguel, pagamento de empréstimos, contas básicas, como água, luz, IPTU e alimentação.


Você precisará desta informação para saber quanto você teria que usar para sobreviver por um mês, se precisasse de dinheiro apenas para pagar por estes gastos.

Inclua outras categorias no seu orçamento

Existem coisas das quais você não pode abrir mão, como saúde, educação, moradia; mas outros gastos são supérfluos, embora necessários. Basta pensar quanto você gasta por mês com serviços de streaming, assinaturas em portais, aplicativos e outros gastos mensais recorrentes, que geralmente são descontados direto na fatura do seu cartão de crédito.


Outra categoria deve incluir as despesas mensais com entretenimento, beleza, gastos em lojas, restaurantes, bebidas e outros gastos que você tem todos os meses.


É claro que alguns destes gastos não são mensais, mas tente estimar quanto você gasta com as diferentes categorias que decidir usar. Esta estimativa deve ser o mais aproximada possível; você pode revisar todos os comprovantes de pagamentos dos últimos três meses para ver uma média de gastos.


Pouca gente paga por produtos ou serviços usando dinheiro físico, então você certamente consegue revisar estas informações na fatura do seu cartão de crédito, no site do banco ou aplicativo que usa para pagamentos.

Faça um diagnóstico da sua situação financeira

Você também precisa fazer um diagnóstico muito aproximado de como está a sua situação financeira e de quanto está gastando por mês.


Não importa quanto você ganha todos os meses, se você gastar mais do que recebe, esta situação não irá se sustentar e em algum momento você irá começar a se endividar.


Se a situação está ainda mais grave e você já está pagando apenas o valor mínimo do cartão de crédito ou usando o cheque especial todos os meses, tudo isto deverá ser apontado no seu diagnóstico.


Este processo deve ser como se fosse um raio X de quanto você ganha e quanto realmente está gastando todos os meses. Por isso, além dos gastos básicos e gastos maiores, precisa incluir desde o cafezinho que você toma no meio da tarde até as balinhas que você compra do vendedor uma vez por semana.

Como se livrar das dívidas

Vamos falar sobre o processo efetivo de eliminar as dívidas mais tarde, mas neste ponto, precisamos deixar algo muito claro:


Se o seu diagnóstico demonstrou que você está gastando mais do que está ganhando, você terá que cortar gastos obrigatoriamente, esta situação não pode continuar desta forma, pois se a conta não bate, uma hora a coisa vai estourar.


Se você identificou gastos que podem ser retirados do seu orçamento, é hora de começar a agir. Talvez seja hora de cancelar o serviço de streaming, tentar diminuir a velocidade da sua banda larga, cancelar o plano mensal móvel, deixar de sair todas as semanas com os amigos ou até mesmo fazer sacrifícios mais rigorosos.


O fato é que se as coisas não mudarem, você está em um caminho que pode não ter mais volta. Por isso, ou você reduz os gastos ou busca uma forma de ganhar mais dinheiro, o que não é tão fácil assim.


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Como renegociar as suas dívidas

Se você está pagando dívidas, uma forma muito eficaz de reduzir os seus gastos mensais é tentando renegociar os valores que você paga.


Neste ponto, precisaremos dar-lhe algumas dicas gerais, uma vez que cada pessoa terá uma situação diferente. Mas existem dois tipos de endividamento, que tem consequências muito diferentes.


Idealmente, você deveria comprar apenas as coisas que pode pagar imediatamente. Se você fizer isto, além de conseguir obter preços mais baixos, terá muito mais tranquilidade para reorganizar a sua vida.


No entanto, sabemos que isto nem sempre é fácil. As vezes, precisamos fazer dívidas por motivo de força maior, ou porque acreditamos que é a única forma de adquirir as coisas que acreditamos ser muito importantes para as nossas vidas.


Embora em muitos casos isto não seja verdade, desde que você tenha condições de pagar as suas dívidas, fica ao seu critério decidir se valeu ou não a pena contrair o débito que você está pagando.


Mas se as coisas já saíram do controle, é hora de agir e fazer tudo o possível para tentar resolver ou minimizar a situação. Por isso, a primeira coisa que você deve fazer é definir quanto você realmente está pagando em dívidas por mês.


Depois, separe os débitos por relevância, considerando principalmente as taxas de juro e o tempo que você terá para pagar cada uma das dívidas.


Por fim, você precisará entrar em contato com os seus credores e tentar renegociar as dívidas, para que os pagamentos sejam reduzidos, se você está contraindo mais dívidas para pagá-los, ou se for possível, seria ainda melhor tentar contrair uma única dívida com juros mais baixos e pagar todas as que estão afetando muito o seu orçamento.


Este é um cálculo complexo que você terá que fazer levando todos os seus gastos e os juros que está pagando em consideração. Se você conseguir obter um empréstimo que cubra várias dívidas, terá conseguido reduzir os seus gastos.

Defina diferentes orçamentos para diferentes categorias

Após ter listado os seus gastos e feito um diagnóstico da sua situação atual, não importa como as coisas estão evoluindo, você precisa definir valores máximos para as diferentes categorias do seu orçamento.


Se por exemplo você definiu que irá gastar R$ 200 por mês com produtos de beleza, você deverá se manter dentro do orçamento. Se por algum motivo você estourar o valor máximo para uma das categorias, terá que obrigatoriamente reduzir os gastos com outra para compensar o valor excedente.

Crie uma reserva de emergência

Agora que você já tem todas as informações sobre os seus gastos e já está controlando as suas dívidas, é hora de começar a criar uma reserva de emergência.


Lembra que comentamos que você deveria tentar calcular o valor que você precisaria para sobreviver por pelo menos um mês? Agora, multiplique este número por seis e você terá uma reserva de emergência básica.


Diferentes economistas podem indicar que a reserva financeira deveria cobrir apenas três meses de gastos, enquanto outros alegam que você estaria mais seguro com pelo menos 12 meses de reserva. Por isso, para este guia básico, estamos ficando em cima do muro e recomendando seis meses apenas.


Você nunca deve mexer nesta reserva financeira, a não ser que realmente precise do dinheiro para resolver uma situação de emergência, como um problema de doença na família, ou se perder o emprego.


Mas se decidir que quer trocar de carro, ou fazer uma viagem para a Europa, você deveria buscar outras formas de encontrar dinheiro para estes gastos, sem mexer na sua reserva.

Comece a investir

A partir do momento que você decidiu criar a sua reserva de emergência, é hora de começar a buscar por opções de investimentos para deixar este dinheiro rendendo em uma aplicação que faça sentido para você.


Em hipótese alguma você deveria deixar o dinheiro aplicado em uma conta poupança, este tipo de aplicação rende menos do que a inflação e na maior parte do tempo, você estará na verdade perdendo dinheiro.


Uma alternativa é investir o dinheiro em títulos do Tesouro Direto com liquidez diária, pois você poderá sacar o dinheiro sempre que precisar, sem ter que aguardar longos períodos para receber o valor que precisará usar em uma emergência.


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Defina um valor no seu orçamento para investir no mercado financeiro

Neste ponto, a sua situação financeira deveria estar mais estável e você deveria ter algum dinheiro sobrando. O ideal seria definir uma porcentagem do seu orçamento que você irá separar todos os meses para investir, um valor que não afete as suas finanças, mas que seja relevante o suficiente para garantir retornos interessantes no futuro.


Após ter criado a sua reserva de emergência, você estará pronto para criar uma carteira de investimentos mais diversificada e começar a aplicar por exemplo em ações, ou em outras opções de renda variável, que podem oferecer retornos mais atrativos do que a renda fixa.


No entanto, a sua reserva de emergência sempre deve estar investida em renda fixa, nunca em ativos de renda variável, que são muito mais voláteis e imprevisíveis.


Esperamos que você tenha entendido como criar um planejamento financeiro. Nosso último conselho, antes de terminar este artigo é que, após ter feito as coisas da forma correta e começado a atingir os seus objetivos, é hora de seguir firme no seu propósito.


Lembre-se de todos os sacrifícios que você teve que fazer para chegar onde está e prometa que nunca mais irá deixar as coisas saírem do controle. Você demora muito tempo para organizar as suas finanças, mas se se desconcentrar, em poucos meses poderia acabar voltando para uma situação ainda pior do que estava, por isso não faça isto.

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