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Percepção do mercado Cripto Como minerar Ethereum: Tudo o que você precisa saber para ganhar dinheiro com mineração de criptomoedas

Como minerar Ethereum: Tudo o que você precisa saber para ganhar dinheiro com mineração de criptomoedas

Como minerar Ethereum? Minerar ETH vale a pena, mesmo após a migração da rede? Conheça vantagens e problemas.

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TOPONE Markets Analyst 2022-12-11
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Antes de qualquer coisa, precisamos ser claros sobre um ponto extremamente importante que irá nortear as informações sobre como minerar Ehthereum, uma vez que o processo tradicional de mineração da segunda maior criptomoeda do mundo foi completamente alterado a partir de setembro de 2022.

Como funciona a mineração de criptomoedas

O processo de mineração considerado mais tradicional de criptomoedas usa um sistema chamado de "Proof of Work", ou um mecanismo de consenso de prova de trabalho.


Também conhecido como POW, a mineração de criptomoedas é feita através de uma rede de computadores extremamente poderosos que zelam pela segurança da blockchain e garantem que a rede não poderá ser atacada por hackers.


De fato, até hoje, nenhum hacker conseguiu atacar com sucesso a rede do Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo. Mas basicamente, são milhões de computadores que competem pela resolução de problemas matemáticos muito avançados e por isso requerem um processamento de dados muito rápido.


O primeiro minerador que conseguir encontrar a solução para o próximo enigma da rede irá ganhar a recompensa, que irá variar em termos de valor e tempo, dependendo da criptomoeda que está sendo minerada.


Até setembro de 2022, usuários que estavam aprendendo como minerar Ethereum precisavam dispor de equipamentos caros para participar deste processo de mineração e ganhar as recompensas pagas pela resolução dos cálculos e pagamento de taxas com a validação de novas transações na blockchain.


Mas, após muitos anos de trabalho, planejamento e principalmente muitos debates entre a comunidade cripto, a blockchain do Ethereum passou por um período de migração extremamente complexo que eliminaria o processo de mineração tradicional.


Este processo seria substituído por uma opção muito mais rápida e consideravelmente barata em termos de investimento em equipamentos e utilização de recursos.

O que é Proof of Stake

Esta migração, que ficou conhecida como "The merge" foi concluída com sucesso na metade de setembro de 2022 e deixou sem renda todos os empresários que haviam dedicado dinheiro e tempo em aprender como minerar Ethereum.


Proof of Stake (POS) pode ser traduzido como prova de participação. Vamos entrar em detalhes mais tarde, mas basicamente, o sistema elimina todos os processos de validação através da solução de problemas matemáticos feitas em computadores individuais ou em pools de mineração e passa a usar os próprios ETH já existentes para validar as novas transações na rede de blocos e gerar novas criptomoedas.


Na prática, o usuário que quer ganhar dinheiro minerando Ethereum não precisa mais investir em placas de vídeo e equipamentos caros, mas sim usar este dinheiro para comprar as criptomoedas e com isto participar do processo do mecanismo de prova de participação.


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Por que a rede do Ethereum foi atualizada para o mecanismo de Proof of Stake

Desde que o Bitcoin foi projetado, ainda no final da primeira década do século, o objetivo era criar uma rede de computadores impenetrável, a chamada blockchain.


Como vimos, esta rede é teoricamente inviolável e totalmente descentralizada. Ou seja, os computadores estão em locais do globo diferentes e mesmo se alguém tiver acesso a várias máquinas, com a tecnologia disponível até agora, seria impossível se sobrepor ao poder computacional da rede de blocos.


O Ethereum também foi criado usando o mesmo modelo de tecnologia. A ideia era desenvolver uma plataforma aberta que possibilitaria a troca de informações e criação de aplicativos e sistemas criptografados em blockchain.


A criptomoeda, que hoje acabou ficando conhecida pelo nome de Ethereum, seria cunhada com o objetivo de facilitar o pagamento e recompensa de desenvolvedores desta rede.


No entanto, assim como aconteceu com o BTC, a valorização rápida do ativo começou a chamar a atenção de investidores e especuladores que passaram a comprar a criptomoeda, não porque acreditavam no projeto especificamente, mas como uma forma de tentar ganhar dinheiro com sua valorização potencial.


Mesmo assim, a tecnologia de uma rede que trabalha em cooperação para garantir a segurança de um protocolo é ferrenhamente defendida pelos amantes do processo de mineração tradicional, uma vez que provou ser eficaz para o Bitcoin, a maior criptomoeda atualmente.


Mas se era tão fácil e lógico entender como minerar Ethereum usando o processo tradicional que funcionava há tanto tempo, por que os desenvolvedores gastaram tanto tempo e esforços na criação de outro tipo de mecanismo de validação de blocos?


Embora a mineração de Ethereum tenha teoricamente funcionado, a rede apresentou alguns problemas, que geraram inclusive uma nova versão da criptomoeda.


Em julho de 2016, após um ataque hacker que gerou muitos problemas para o Ethereum, a rede se dividiu e foi criado o Ethereum Classic (ETC). Não vamos entrar em detalhes sobre como isto ocorreu, mas para o propósito deste conteúdo, uma vez que você está buscando informações sobre como minerar Ethereum, é preciso ficar claro que é possível minerar o ETC usando os meios tradicionais de prova de trabalho.


No entanto, o ETC tem uma capitalização de mercado e uma cotação muito menor do que o ETH, então a não ser que já tenha equipamentos parados, pode não ser uma alternativa muito interessante investir em hardware apenas para minerar esta criptomoeda.


Mas voltando ao foco principal, a mineração tradicional de criptomoedas tem fundamentalmente dois problemas que não conseguirão ser resolvidos e que, para muitos, impedem sua utilização em meios de pagamentos com grandes volumes de clientes e poderiam até acarretar em problemas sérios no futuro.


O primeiro ponto diz respeito a velocidade da validação de novas transações. Como são necessários vários computadores para confirmar e garantir a legitimidade de cada alteração nos blocos da rede, este é um processo que pode demorar muito tempo.


De fato, em momentos de congestionamento da rede, uma transação pode demorar várias horas para ser validada. Isto significa que durante este tempo, nem o pagador, nem o beneficiário do dinheiro terá certeza se a transação foi corretamente concluída.


Imagine por exemplo quando você faz um pagamento com o seu cartão de crédito em um estabelecimento qualquer. O pagamento as vezes demora alguns segundos para ser processado. Durante este período, o sistema está enviando uma solicitação de confirmação ao banco para saber se o usuário tem limites suficientes para cobrir a transação e se ela é legítima. Enquanto o banco não autoriza, o pagamento fica como pendente e o comprador precisará aguardar a finalização antes de poder ter certeza de que o pagamento foi efetuado corretamente.


Imagine precisar pagar com criptomoedas por um café e ter que aguardar muito tempo para completar a transação; isto seria impraticável, tanto para os clientes como para os estabelecimentos comerciais.


Além disso, este poder computacional que garante a segurança da rede consome muitos recursos naturais, principalmente no que se refere a energia necessária para garantir o funcionamento e resfriamento das máquinas.


Se pensarmos em uma criptomoeda como o BTC que consome mais energia sozinha do que vários países inteiros e em sua utilidade real, fica fácil entender o porque muitos defensores de soluções para alterações climáticas são contra este criptoativo.


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Vantagens do mecanismo de consenso por prova de participação

Principalmente por estes dois aspectos, a comunidade de desenvolvedores do Ethereum decidiu migrar sua rede para um sistema que iria aumentar a velocidade de processamento de transações e ao mesmo tempo economizar muita energia.


Como vimos, as principais vantagens do sistema de mecanismo POS são exatamente os pontos considerados fracos do consenso de prova de trabalho. No entanto, é preciso considerar também que com um sistema mais ágil e que consome muito menos energia, os custos das taxas de confirmação diminuem consideravelmente.


Este era outro aspecto que inviabilizava a utilização do ETH como meio de pagamento corrente, uma vez que em muitas ocasiões, principalmente quando haviam volumes elevados de transações na fila para validação, o custo deste processo para o usuário final aumentava consideravelmente.


Outro aspecto que foi planejado para tentar melhorar a eficácia e ajudar a valorizar os ativos foi um processo para tornar o Ethereum deflacionário, diminuindo aos poucos a quantidade de criptomoedas em circulação.


A expectativa era que o Ethereum começasse a valorizar muito após a conclusão do The Merge. De fato, algumas semanas antes da confirmação de que a migração realmente ocorreria em setembro, o preço do Ethereum começou a subir rapidamente.


No entanto, esta alteração não conseguiu impactar a cotação do ativo, pelo menos não em um curto espaço de tempo como era esperado. Embora a migração tenha ocorrido sem nenhum problema notável, aspectos externos ao ETH fizeram com que a cotação do criptoativo acabasse caindo, contrariamente as previsões otimistas de muitos experts.


No entanto, o ETH já era usado em muitas transações, principalmente para a compra e venda de NFTs. Assim, conforme o mercado de criptoativos voltar a aquecer, é provável que a cotação do Ethereum comece a valorizar novamente.


A verdade é que uma criptomoeda mais "green", com velocidades de processamento de transações simultâneas mais rápido e com custos de transação mais baixo tem um potencial muito interessante para utilização real em várias situações.

O que aconteceu com os usuários que investiram dinheiro para minerar Ethereum

Embora tenha gerado muito debate, a informação de que o ETH iria migrar sua rede para um outro tipo de mecanismo que tornaria a mineração tradicional de criptomoedas obsoleta, o fato é que muitos mineradores de ETH perderam sua fonte de renda de uma hora para a outra.


O investimento em placas de vídeo para minerar Ethereum não era barato. Milhões de dólares em equipamentos foram em muitos casos descartados. Na verdade, os mineradores de ETH até podem usar suas máquinas para tentar ganhar dinheiro com outras criptomoedas que continuam usando o mecanismo de prova de trabalho.


Entre as criptomoedas que poderiam ser mineradas usando estas placas, podemos destacar ativos como o próprio Ethereum Classic (ETC) que segue usando o mesmo mecanismo inicial da blockchain. além disso, eles também podem minerar criptomoedas como Ravencoin (RVN) e Ergo (erg).


No entanto, a capitalização de mercado destas criptomoedas é muito mais baixa e existe muito menos procura por estas moedas digitais. Assim, na prática, esta operação acaba sendo inócua para muitos mineradores, uma vez que não é possível ganhar muito dinheiro com esta atividade.


Conforme mais e mais mineradores de Ethereum que decidiram não desligar os equipamentos começaram a buscar por novas criptomoedas para minerar, a dificuldade de mineração destes tokens alternativos subiu muito, o que aumentou o custo de mineração destas outras criptomoedas.


Na verdade, se você tem um destes equipamentos e quer continuar tentando a sorte, uma opção muito interessante é usar sistemas com Profit Switch, que conseguem analisar e encontrar a melhor rentabilidade entre as moedas disponíveis, selecionando a melhor opção, em termos de dificuldades de mineração e consumo de energia.


Mas novamente, são opções muito menos rentáveis e não é aconselhável comprar equipamentos para minerar estas criptomoedas, mesmo que estejam sendo vendidos por preços muito mais baixos no mercado.

Como minerar Ethereum após o The merge

Conforme explicamos anteriormente, a partir de setembro de 2022, a validação das transações na blockchain do Ethereum não depende mais de poder computacional, mas sim da própria criptomoeda.


Para fazer parte do processo e minerar Ethereum, o investidor precisará alocar um valor mínimo de 32 ETHs, que ficarão bloqueados por um longo período de tempo e não poderão ser negociados.


O objetivo deste período é garantir que o minerador não irá adicionar blocos inválidos na cadeia e irá seguir todas as regras impostas. Se ele agir de forma incorreta, será penalizado com a perda dos ativos que adicionou como garantia do seu comportamento.


Ou seja, é preciso oferecer uma garantia que fará com que a rede se mantenha segura, pois se algum minerador tentar criar qualquer tipo de problemas, irá perder seu investimento e será excluído. Logo, a ideia é que o prejuízo seja tão elevado que o crime não deveria compensar.


Na verdade, até existem pools de staking, mas a mineração de Ethereum se tornou extremamente cara para a maioria dos usuários. No entanto, para quem já tem uma grande quantidade de ETH em carteira, pode ser uma opção bastante interessante de ganhar dinheiro com Ethereum enquanto espera sua possível valorização.


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Minerar Ethereum vale a pena

Como sempre, a resposta para esta pergunta irá depender dos seus objetivos. No entanto, é preciso considerar os fatos e a realidade do processo. Para pequenos investidores, desembolsar quase um quarto de milhão de dólares para ganhar taxas de recompensas incertas pode não ser uma boa opção de investimento.


Antes da confirmação da data de migração para o novo sistema POS, muitos experts acreditavam que seria possível ganhar em torno de 12% ao ano com o staking de Ethereum.


No entanto, no momento em que este artigo foi publicado, o pagamento estava em mais ou menos 4% ao ano. Isto porque, a média não é fixa e pode variar dependendo da quantidade de ETH disponível para validação dos blocos.


O sistema que escolhe qual ETH será usado no processo de validação é aleatório, então quanto mais criptomoedas você puder alocar no projeto de staking, em teoria maiores serão suas chances de ganhar dinheiro minerando Ethereum.


Outro aspecto extremamente importante é que estas criptomoedas ficarão bloqueadas e não poderão ser usadas ou vendidas, depois de aceitar fazer parte do processo, você não tem mais a opção de solicitar o reembolso dos seus ativos caso queira vendê-los.


Desta forma, se precisar do dinheiro ou a cotação do Ethereum começar a cair muito, você terá que aguardar pacientemente, enquanto outros usuários que estão com o criptoativo em carteira poderão vender suas criptomoedas se assim o desejarem.


Por outro lado, para quem já tem ETH guardado e está aplicando uma estratégia de investimento à longo prazo, esta pode ser uma maneira muito interessante de lucrar com seus ativos e gerar renda passiva.


Este perfil de investidor acredita que a valorização irá ocorrer de forma muito gradual, logo não venderá as criptomoedas, mesmo em momentos de crises, são os chamados Hodlers. 

Assim, Hodlers podem ganhar dinheiro com staking enquanto aguardam a valorização dos seus ativos. Ou seja, o objetivo deste tipo de estratégia é lucrar de duas formas.


Enquanto ainda está em carteira, o Hodler "aluga" seus ETHs para o processo de validação da blockchain. quando recuperar seus ativos, ele poderá decidir se volta a investir em staking ou finalmente é hora de vender suas criptomoedas.


No entanto, embora não seja nosso objetivo fazer recomendações de investimentos, é preciso considerar que o mercado está cheio de outras opções mais rentáveis que pagam taxas de juros parecidas e sem tanta insegurança.


Mas caso você queira realmente investir em Ethereum à longo prazo, é melhor participar do processo e ganhar renda passiva do que simplesmente guardar seus ativos em carteira por muito tempo.


Para usuários que não querem ou não podem investir dinheiro na compra de 32 ETHs, muitas das melhores corretoras de criptomoedas oferecem planos de staking coletivos, os chamados pools de staking.


Neste tipo de estratégia, a corretora junta as partes de ETH de todos os participantes e gerencia o processo de staking. Assim, você pode começar investindo uma pequena fração do valor e ganhar taxas proporcionais ao seu investimento.


Embora esta opção seja muito interessante, visto que diminuirá o valor inicial para quem quer aprender a minerar Ethereum, é muito importante considerar que as corretoras irão cobrar uma taxa de administração para fazer este serviço.


Assim, é preciso descontar esta taxa na hora de considerar os rendimentos deste tipo de operação. Mas precisamos insistir neste ponto, embora a recompensa por staking não seja muito elevada, visto que o objetivo da migração foi reduzir os custos, esta opção de renda passiva com criptomoedas pode atrair investidores que acreditam na valorização do Ethereum à longo prazo.


Esperamos que você tenha entendido como minerar Ethereum e as diferentes opções disponíveis para todos os tipos de investidores. Cabe a você decidir qual é a melhor opção para os seus objetivos.

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